quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Gestores de 104 municípios debatem implantação do SAMU Regional Centro SES-MG reuniu os gestores municipais para esclarecer dúvidas e debater os próximos passos para a implantação do novo SAMU regionalizado 14 de Outubro de 2015 , 10:13 Gestores municipais dos 104 municípios que devem compor a rede do SAMU Regional Centro se reuniram na manhã desta quarta-feira (14/10), na Cidade Administrativa, para debater a implantação do serviço de forma regionalizada. O objetivo do encontro foi apresentar o desenho da macro da rede para todos os envolvidos na implantação e avançar no debate aos passos a serem dados, em conjunto com os municípios, para a efetiva implantação da rede. Crédito: Marcus-Ferreira A conversa foi conduzida pelo Secretário de Estado de Saúde, Fausto Pereira dos Santos, pela Coordenadora de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Luciana Felisberto e pelo Presidente do Consórcio Intermunicipal Aliança para Saúde (CIAS), Fernando Pereira Gomes Neto. Durante a apresentação do projeto, a coordenadora de Urgência e Emergência da SES, Luciana Felisberto, falou sobre a importância da regionalização do serviço móvel de urgência na ampliação da cobertura à população. “O Ministério da Saúde não incentiva mais o SAMU municipal, porque ele não consegue dar a cobertura populacional que a gente precisa para o atendimento pré-hospitalar móvel que é desejado”, ressaltou a coordenadora. Uma das principais dúvidas apresentadas pelos secretários municipais de saúde e profissionais da regulação foi com relação ao alinhamento do SAMU com os demais serviços de saúde, principalmente a rede hospitalar. “É nossa preocupação também na implantação do SAMU macrocentro as portas de entradas, as Unidades Básica de Saúde, os CAPs, tudo isso funcionando de forma integrada com o sistema de atendimento móvel de urgência. O monitoramento da rede está sendo feito junto com a Política Hospitalar para rever as portas de entrada”, explicou Luciana Felisberto. Os gestores municipais aprovaram a principal alteração no projeto, que antes previa o início do serviço somente após a construção de uma central de regulação única regionalizada e agora prevê o início de funcionamento da rede com cinco centrais de regulação de SAMU municipais já existentes em Belo Horizonte, Betim, Contagem, Itabira e Sete Lagoas. “Vamos buscar arranjos para podermos fazer esse processo andar de forma mais rápida não perdendo de vista onde queremos chegar, que é um arranjo macro. A ideia é que nesse momento transitório pudéssemos fazer uma articulação entre o que já existe dentro dos SAMUS municipais e a entrada ao lado e conjunta dos consórcios. O que estamos buscando fazer é simplificar ao máximo e sair daquela visão muito complexa de grandes centrais de regulação, podemos chegar lá no futuro, mas podemos dar passos mais imediatos para estender o SAMU para os mineiros que hoje não têm acesso ao serviço”, explicou o Secretário. Recentemente a SES recebeu mais 30 ambulâncias do Ministério da Saúde para a implantação do SAMU da Regional Centro. A nova rede, prevista para estar em pleno funcionamento no primeiro trimestre de 2016, vai beneficiar 6,5 milhões de habitantes dessa região. Por Giselle Oliveira

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Capacidade de BH para tratar lixo hospitalar se esgota em três anos e meio


Capacidade de BH para tratar lixo hospitalar se esgota em três anos e meio

Valquiria Lopes -

Publicação: 27/07/2011 06:15 Atualização: 27/07/2011 07:26



No aterro da BR-040, célula específica recebe os detritos de serviços de saúde, mas em menos de quatro anos unidade estará saturada


Se o complexo de atendimento médico-hospitalar de uma cidade pode ser comparado a um organismo vivo, em que cada sistema deve funcionar precisamente para que o conjunto não pare, Belo Horizonte já tem diagnosticado um preocupante problema de saúde, que pode evoluir para uma crise sem precedentes. Em três anos e meio o município esgotará sua capacidade de receber e processar o que hoje equivale a 40 toneladas diárias de detritos hospitalares. O volume, gerado nas 450 unidades do setor, ainda é recebido em célula específica do aterro sanitário da BR-040, na Região Noroeste da capital. Quando a unidade estiver saturada, além de enfrentar um problema ambiental, a cidade pode ver seu gasto para tratar da questão se multiplicar algumas vezes. A capital ainda não tem outra área para destinar esse tipo de resíduo nem encontrou solução financeiramente viável para isso, embora estude um processo de queima em altas temperaturas chamado pirólise.

Veja o infográfico

O baque no orçamento provocado pelo lixo não é novidade. A cidade já esteve às voltas com ele no fim de 2007, quando viu esgotada a capacidade do aterro sanitário de processar rejeitos comuns e precisou terceirizar o serviço de coleta e aterramento dos resíduos sólidos domésticos, comerciais, de varrição e dos resíduos de poda. Na época, dos R$ 14 por tonelada gastos somente com coleta do lixo, a conta subiu mais de 8 vezes e passou para R$ 121 por tonelada, sendo R$ 86 de coleta e R$ 35 para processamento no Aterro Macaúbas, unidade particular em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No caso do lixo hospitalar, o agravante é que o depósito da Grande BH não aceita esse tipo de rejeito.



Saiba mais...
Hospitais temem saturação da capacidade de tratar lixo em BH Mesmo sem ter na ponta do lápis o atual gasto com a coleta e aterramento dos resíduos dos serviços de saúde, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) informou que cobra das unidades R$ 175 por tonelada para recolher e processar os detritos. Com o projeto de queima, o custo para tratamento vai subir. O processo, que transforma material orgânico em carvão e aquilo que é volátil em gás, está em fase de avaliação.

Na terça-feira, a SLU informou não ter estimativa do preço por tonelada para tratamento com pirólise, mas, em entrevista ao Estado de Minas em abril, o diretor de Operações da superintendência, Rogério Siqueira, afirmou que o custo poderia chegar a R$ 500. E completou: “Não acho caro, porque no mercado o custo da queima ainda está acima. As usinas cobram em torno de R$ 1.000 a R$ 1.500 por tonelada”, disse. Segundo ele, para fazer a certificação da usina, criada por meio de convênio com a Fundação Cristiano Otoni, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a prefeitura fez um investimento de R$ 720 mil.

Saiba mais / Pirólise

É a decomposição que ocorre pela ação de altas temperaturas, capazes de provocar ruptura da estrutura molecular original de determinado composto. O sistema é muito usado na indústria petroquímica e na fabricação de fibras de carbono. No tratamento do lixo, compostos ou elementos químicos se separam pela diferença de temperatura, gerando subprodutos. Na reação, a matéria orgânica é transformada em carvão e o que é volátil vira gás. Os testes para tratamento do lixo hospitalar de Belo Horizonte vão começar em agosto.

Fonte: portal uai 27/07/2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

1ª Audiência Pública referente a destinação dos resíduos sólidos dos municípios


Ocorreu dia 13 de junho na Câmara Municipal de Campina Verde 1ª Audiência Pública referente a destinação dos resíduos sólidos dos municípios.
A mesa de autoridade foi composta pelo prefeito municipal, Reinaldo Assunção Tannús, presidente da Câmara Municipal, Franco Nero Moura Souza, Secretário Municipal de Meio Ambiente, Marcos Roberto Ferreira, Promotora, Clara Maria Hoehne Sepúlveda, prefeito da Cidade de Prata, Luiz Roberto Vilela, presidente do Codema, Amiraldo Teixeira dos Santos, representando a BRZ – Brasil Resíduos Zero , Sidney Ventura e Ezequias Ferreira , Secretária de Governo de Minas/SubSEAM, Anderson Siqueira.

Marcaram presença representantes das entidades de classes, empresários, secretários municipais e vereadores.

O prefeito Reinaldo Tannús fez abertura ressaltando a importância desta data para região na busca de alternativa para o problema do lixo, informou que ao buscar solução conheceu por meio de Ezequias Ferreira a Tecnologia para gerar energia limpa e neste sentido iniciou a discussão para Campina Verde sediar a usina, informou que é necessário parceiros por este motivo busca junto aos municípios vizinhos apoio pois o lixo gerado em Campina Verde não é suficiente.

“ Possuímos a área necessária para implantação do projeto que integrará às associações de catadores com o objetivo de agregar a iniciativa. Vamos humanizar os trabalhos, o projeto inclui os catadores de lixo, as cooperativa sendo um projeto de integração” afirmou Reinaldo Tannús.
“ Fizemos uma campanha este ano visando a Preservação Ambiental, colocamos caçambas de coletas de lixo em todos os assentamentos , nas entradas e saídas da cidade em pontos estratégicos para que a população tenha locais apropriados para jogar o lixo, são ações que tem surtido efeito, tem contribuído com limpeza, somos parceiros na busca de soluções.”

O representante da empresa Brasil Resíduos Zero , Sidney Ventura enfatizou que o lixo é atualmente um problema social, A ausência de políticas públicas com diretrizes claras sobre a destinação final dos resíduos sólidos vem causando sérios problemas a vários municípios. Os resíduos jogados durante anos a céu aberto sem nenhum tratamento tornaram-se um dos mais sérios problemas ambiente para o planeta. Isso tem gerado grandes problemas de saúde publica, explicou que a Tecnologia aplicada não demanda de aplicação de recursos do município, pois há empresas investidoras na compra desta energia limpa.

Sidney explicou ainda que os diversos problemas sócio-ambientais causados pela má gestão dos resíduos sólidos urbanos a BRz pretendem contribuir para uma boa gestão através da aplicação de tecnologias adequadas e eficazes.

A tecnologia aplicada HANNOVER PLASMA de tratamento de resíduos consiste na transformação dos resíduos em gás. Esse processo, chamado de gasificação, ocorre com o aumento de temperatura e a ionização de toda a matéria, átomos, seus núcleos e elétrons.
Serão utilizados resíduos sólidos, hospitalares e rejeitos de construção civil e dos aterros existentes. Isso irá proporcionar as cidades uma economia em até 30% nas contas de energia além de qualificar os municípios para o recebimento do ICMS ecológico.


Fonte:Prefeitura Campina Verde

sábado, 7 de maio de 2011

Região discute implantação de Usina de Resíduos Sólidos


Promovida pela Andemas – Associação Nacional de Defesa do Meio Ambiente Sustentável e o Grupo BRz, o Plenário da Câmara sediou na tarde desta sexta-feira (6), uma reunião com representantes de municípios da região para discutir a implantação de uma Usina de Gestão de Resíduos Sólidos.
A Usina terá abrangência regional e fará o tratamento de todos os resíduos sólidos produzidos, incluindo os dos aterros sanitários já existentes. Com isso irá proporcionar uma economia de 30% na conta de energia do município e, além disso, capacitá-lo para o recebimento do ICMS Ecológico.

Coordenada pela presidente da Andemas, Eugênia Soares, e o representante do Grupo BRz, Sidney Ventura, a pauta da reunião discutiu, ainda, soluções para os resíduos gerados diariamente nas cidades e para o lixo existente nos lixões.

Com o apoio da Prefeitura de Guanhães e da Câmara de Vereadores, o encontro tratou assuntos como recursos financeiros para o projeto, a economia de energia para os municípios, a geração de emprego e renda, o fato de ser um projeto ecologicamente correto e aderente à Lei 12.305.

Por Samira Cunha

Fonte:http://www.folhadeguanhaes.com.br/cidades/item/739-região-discute-implantação-de-usina-de-resíduos-sólidos.html

terça-feira, 26 de abril de 2011

LIXO MINEIROS - GOIAS

Prefeita Neiba recebe a visita de Prefeita do Pará
Autor / fonte: SECOM
SECOM



Mineiros tem se tornado referência como a primeira cidade do país, na construção de uma usina que transformará lixo em energia. Esse foi o motivo da visita da autoridade em nosso Município

A Prefeita Neiba Barcelos recebeu nesta sexta, 01, a visita da Prefeita de Abaetetuba – PA, Francineti Carvalho e do Consultor de Gestão Ambiental do Município, Júlio Nessim.

Mineiros tem se tornado referência como a primeira cidade do país, na construção de uma usina que transformará lixo em energia. Esse foi o motivo da visita da autoridade em nosso Município.

O lixo nos últimos anos é responsável por um dos mais graves problemas ambientais de nosso tempo. Seu volume é excessivo e vem aumentando progressivamente, principalmente nos grandes centros urbanos, atingindo quantidades impressionantes, como os 14 milhões de quilos coletados diariamente na Cidade de São Paulo. Além disso, os locais para disposição de todo esse material estão se esgotando rapidamente, exigindo iniciativas urgentes para a redução da quantidade enviada aos aterros sanitários, aterros clandestinos ou lixões.

Segundo a Prefeita Francinete, em Abaetetuba não é diferente. “O município tem 141.000 (cento e quarenta e um mil) habitantes e também enfrentamos muitas dificuldades. A nossa intenção com essa visita, é transformar aquilo que se tornou problema, em solução, ou seja, resíduos sólidos em energia que acaba beneficiando a todos. Queremos que o projeto criado em Mineiros sirva de modelo para nossa cidade” disse.

Para a Prefeita Neiba Barcelos, receber visitas de municípios interessados nessa transformação é de grande valia. “Acredito eu que o maior sonho dos gestores hoje, é transformar em solução os problemas do lixo. Nossa cidade em gestões passadas vem assinando TACs (Termos de Ajustes de Condutas) com o Ministério Público, pois não tem conseguido resolver a questão do aterro sanitário. Trazer para Mineiros uma usina que vai gerar emprego e renda, e ainda tornar a nossa energia mais barata, vai agregar valores e aumentar a nossa participação na arrecadação do estado” analisa.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


Amigos do Instituto Terra e Prefeito de Goiabeiras

O Instituto Terra é uma associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 1999 por Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Ribeiro Salgado Junior.
Localizada na Fazenda Bulcão,
Aimorés – MG, com uma área de 676 ha, reconhecida como Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) pela Portaria IEF/MG Nº 081, promulgada em 07 de outubro de 1998. É a primeira RPPN criada em uma área degradada.

A região do Vale do Rio Doce onde está localizado, era originariamente coberta por exuberantes florestas do bioma da Mata Atlântica. Hoje, porém, encontra-se num acelerado estágio de degradação. Entre suas causas estão:

o processo de colonização, com a exploração comercial de madeira e o desmatamento generalizado;


as atividades agrícolas e pecuárias inconseqüentes;
Por causa desse cenário, uma floresta começou a ser plantada e o Instituto Terra foi criado.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

9/11/2010 - Poços de Caldas sedia curso de Capacitação para Servidores Municipais



Com um público de 100 pessoas, entre prefeitos, vereadores e representantes de diversos municípios do Sul de Minas, Poços de Caldas sediou nesta terça-feira (9), o curso Capacitação de Servidores Municipais, uma iniciativa da Subsecretaria de Assuntos Municipais da Secretaria de Estado de Governo (Segov). O curso tem por objetivo esclarecer dúvidas sobre as exigências dos órgãos reguladores nos convênios e prestação de contas.
O governador Antonio Anastasia enviou aos participantes a seguinte mensagem: “acreditamos que uma das principais funções de um governo é a de promover e difundir entre os servidores a boa maneira de como servir, além da preservação e do zelo para com a coisa pública, incitando as manifestações e as características de cada região”.
Na abertura do curso, o subsecretário da Casa Civil da Segov, Carlos Alberto Pavan, afirmou que mostrar o caminho que o Estado está seguindo, é uma forma de incentivar os municípios a caminharem na mesma direção para uma administração pública moderna, eficiente, transparente e que preste serviços adequados à população.
O subsecretário de Assuntos Municipais, Antonio Carlos Naback, enfatizou que a Subsecretaria de Assuntos Municipais ao realizar o curso está cumprindo uma das metas traçadas pelo governo, de aperfeiçoamento e capacitação dos servidores municipais em todo o Estado.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Sebastião Navarro, é importante a modernização das rotinas administrativas e do treinamento dos servidores públicos. Segundo Navarro, é imprescindível que o servidor público persiga a eficiência a cada dia, para acompanhar as transformações que atualmente são exigidas da gestão pública.
Integração
A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Gazzola, que também participou do curso, destacou que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) trabalha com o conceito de desenvolvimento social como base de políticas públicas, sob a ótica dos direitos humanos. “Na Sedese tratamos da promoção dos direitos, das redes de proteção, da inclusão produtiva e da relação com as outras políticas como a habitação, saúde, educação, infraestrutura e políticas sanitárias. Nossas políticas sociais são específicas e se articulam com as outras, para promover assim o desenvolvimento social, humano, sustentável e integrado do cidadão mineiro”.
Na avaliação do prefeito de Poços de Caldas, Paulo César Silva, a participação dos representantes dos municípios é fundamental, na medida em que recebem da equipe da Secretaria de Estado de Governo, as orientações necessárias para o acompanhamento dos processos de suas cidades, principalmente, com relação aos sistemas de modernização pública, com destaque para os conceitos de transparência e eficiência.
Fonte: Secretaria de Estado de Governo