domingo, 12 de abril de 2009

Sistema de tratamento de resíduos em Maringá pode ser adotado por cidades mineiras


Foto: Roberto Furlan/PMMTécnicos do governo de Minas Gerais conheceram o gerenciamento e destinação final de resíduos sólidos urbanos implantado em Maringá
Autoridades do Governo de Minas Gerais, ligadas à área de saneamento ambiental, conheceram nesta terça-feira (4) todas as ações e procedimentos desenvolvidos pela administração municipal de Maringá para implantar o sistema de gerenciamento e destinação final de resíduos sólidos urbanos utilizando a tecnologia Biopuster. Antes de se dirigir até a Central de Tratamento, no aterro municipal controlado, a comitiva mineira – liderada pelo vice-presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente, Gastão Vilela França Filho – ouviu do secretário maringaense de Meio Ambiente, Diniz Afonso, explicações sobre a adoção da tecnologia. Também participaram da reunião o superintendente da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana de Minas Gerais, João Ubirajara Nogueira; o superintendente da Secretaria de Assuntos Municipais, Antonio Carlos Naback; o assessor de Projetos Especiais da Secretaria de Governo, Anderson Luiz Siqueira e a analista ambiental da Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais, Tânia Souza. “Em nosso Estado temos mais 800 municípios que atualmente enfrentam problemas com a destinação do lixo. Estamos buscando alternativas de solução por todo o Brasil e acreditamos que a opção que está dando certo em Maringá seja também a melhor para os nossos municípios”, avaliou França Filho. Durante a visita às instalações do sistema de tratamento, o secretário Diniz Afonso explicou à comitiva de autoridades mineiras que Maringá é o primeiro município da América Latina a utilizar a tecnologia Biopuster, onde não há produção de chorume e emissão de gás metano, e existe aceleração na decomposição orgânica com a injeção de oxigênio, um elemento não poluente. O objetivo do processo é tratar o lixo através de reciclagem e compostagem, reduzindo o seu volume em até 70% e eliminando mau cheiro. “O material resultante é livre de bactérias e não causa contaminação do meio ambiente”, finalizou.

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